Encaixotava a cara, o bar ia fechando.
As luzes caíam muito sem-vergonha,
sombreando os vultos. Os cacos quebrados pelo
chão se abriam, as mesas caminhavam debaixo dos guardanapos que morriam - voavam os copos em volta do
ventilador.O bar fechava.
De vez em quando um homem muito
antigo conseguia um lugar para sentar,
se embebedar nesses olhos...
E no dia seguinte era a sede,
empoeirada e amarrada debaixo de cinco mil sóis.
Sede a ponto de ver o próprio corpo virando
água salgada.
Porre de mágoa.
Carolzita
As luzes caíam muito sem-vergonha,
sombreando os vultos. Os cacos quebrados pelo
chão se abriam, as mesas caminhavam debaixo dos guardanapos que morriam - voavam os copos em volta do
ventilador.O bar fechava.
De vez em quando um homem muito
antigo conseguia um lugar para sentar,
se embebedar nesses olhos...
E no dia seguinte era a sede,
empoeirada e amarrada debaixo de cinco mil sóis.
Sede a ponto de ver o próprio corpo virando
água salgada.
Porre de mágoa.
Carolzita
1 Comments:
é como ter um oceano todo dentro do estômago.
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